Nos últimos anos a ACRUX Aerospace vem trabalhando incansavelmente em sua família de foguetes de treinamento e ensaios em microgravidade. Nessa direção, a empresa foi selecionada pela Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, uma empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI do Brasil, e assinou em março o contrato de Desenvolvimento de Propulsores Espaciais com ligas de Nióbio.
O investimento total do projeto é de R$ 775 mil, prevendo o desenvolvimento de 4 motores de foguete líquidos com até 5kN de empuxo. Nessa direção, a equipe iniciou o desenvolvimento de um propulsor líquido de 500N, com foco em satélites, sistemas de controle de reação, e emprego em um veículo em escala 10:1 de qualificação do FOG120K-L, veículo de treinamento multimissão para 100 km a 200 km de apogeu.
Nas últimas semanas o propulsor foi testado a quente com sucesso, sendo um dos primeiros motores de foguete a propelentes líquidos, projetado e fabricado por uma empresa privada no Brasil, e o primeiro motor líquido feito por manufatura aditiva (impressão 3D metálica) testado no Brasil.
Tecnologia de ponta
Os motores líquidos sempre foram extremamente caros e complexos de se projetar e fabricar, as vezes levando uma década para seu projeto e até 1 ano inteiro para sua fabricação. Por meio do uso da manufatura aditiva (impressão 3D), a empresa vem criando no Brasil uma alternativa que permitirá desenvolver motores mais eficientes, seguros, ambientalmente amigáveis, e principalmente mais baratos e acessíveis para o Programa Espacial Brasileiro, e para exportação.
Após a conclusão, com sucesso, de todos os testes com o FOG120K-L, será aplicável também em futuros Veículos Lançadores de Microssatélites, a operarem em na Base de Alcântara (MA).
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