Neste dia 7 de setembro, o Exército Brasileiro integrou o desfile cívico-militar alusivo ao Dia da Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, com veículos e tropas de diversas organizações militares. Também participaram da celebração a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, o Colégio Militar Tiradentes (PMDF), o Colégio Dom Pedro II (CBMDF) e escolas do Distrito Federal, uma demonstração de amor à Pátria por parte de civis e militares em um momento de comemoração para todos os brasileiros.
Organizado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em coordenação com o Ministério da Defesa e com o Gabinete de Segurança Institucional, o desfile partiu do Palácio do Planalto em direção à Rodoviária do Plano Piloto e teve como tema principal “Democracia, Soberania e União”.
Desfile
O grupamento do Exército desfilou com aproximadamente mil militares, divididos entre tropas a pé, motorizada, hipomóvel e aérea. No desfile motorizado, foram apresentadas 88 viaturas, entre veículos leves e pesados, blindados sobre rodas e sobre lagartas. Esses meios são utilizados no patrulhamento, na defesa externa e no apoio logístico de diversas operações militares. Entre as viaturas exibidas estavam a Viatura Blindada De Transporte de Pessoal Médio Sobre Rodas Guarani e a Viatura Blindada Multitarefa-Leve Sobre Rodas Lince K2. Também integraram o desfile viaturas do sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS II. Já no desfile aéreo, foram empregadas 12 aeronaves: nove helicópteros Esquilo/Fennec (HA-1A), dois helicópteros Pantera K2 (HM-1A) e um helicóptero Jaguar (HM-4).
Na participação do Exército no desfile a pé, integraram a solenidade militares que participaram de missões de paz, ex-combatentes, representantes das áreas de ciência e tecnologia, profissionais de saúde e uma tropa formada por militares atuantes na Defesa e Preservação da Amazônia. Já o desfile hipomóvel foi realizado pelos Dragões da Independência, que integram o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, unidade mais antiga da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro. Ao longo da solenidade, foi destacado que o Exército Brasileiro celebra os 220 anos do nascimento de Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono da Força.
Exposição
As atividades do Exército Brasileiro na Semana da Pátria incluem palestras, exposições de materiais e exibição de acervos culturais que ilustram fatos marcantes do processo da independência do Brasil.
Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o Exército abriga simuladores, materiais militares, equipamentos odontológicos e acervo histórico. Viaturas blindadas sobre rodas e lagartas, lançadores de foguetes, helicópteros Pantera e Cougar e postos de comando estão entre os itens em exposição. As atividades para o público incluem, parede de escalada, pista com óculos de visão noturna e simuladores de tiro, de engenharia e de aviação. Haverá demonstrações de cavalos, cães, motos e da banda do Batalhão da Guarda Presidencial.
A exposição recebe visitas até o dia 10 de setembro, das 9h30 às 17h30. Na sexta-feira, às 11h30, está prevista a apresentação da Banda Marcial do Exército. Já no sábado, às 10h, ocorre apresentação de volteio com cavalos do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG) e às 16h, da Banda de Música do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. No domingo, às 11h, se apresenta a Banda de Música do 1º RCG e às 15h30, o Batalhão da Guarda Presidencial encerra as atividades na exposição.
Sinais de respeito
Nos eventos que compõem a Semana da Pátria, como é conhecido o período de comemorações da Independência, são cultuados os símbolos nacionais – com destaque para o Hino Nacional e a Bandeira Nacional. Nestas ocasiões, os presentes devem adotar sinais de respeito, procedimento ensinado nas escolas ainda nos primeiros anos do ensino fundamental. Por parte dos militares, um dos sinais de respeito é a continência, gesto previsto em regulamentos militares e que possui caráter impessoal. Realizada tanto individualmente quanto pela tropa, a continência deve ser prestada a símbolos da Pátria e a autoridades.
