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Programa Estratégico do Exército avança na aquisição de viaturas blindadas

O Exército Brasileiro assinou um contrato de obtenção de 420 (quatrocentos e vinte) Viaturas Blindadas Multitarefa Leve sobre Rodas 4×4 Guaicurus (VBMT-LSR 4×4) com a empresa IVECO Defense Vehicles Latin America (IDV LATAM). Trata-se de mais um importante marco do...

Primeira fase do projeto de foguete brasileiro financiado é apresentada em SP

A construção será viabilizada por um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), ambas vinculadas ao MCTI A primeira fase de desenvolvimento do Microlançador Brasileiro (ML-BR) foi concluída e o projeto de...

Mercosul e Emirados Árabes Unidos iniciam negociações de um acordo de livre comércio

Líderes dos países membros do Mercosul e dos Emirados Árabes acordaram, neste domingo (7/7), em Assunção, os termos de referência para um acordo de livre comércio entre as economias Representantes dos países membros do Mercosul e dos Emirados Árabes Unidos se reuniram...

Conheça a primeira pista de liderança militar do Brasil

Com pioneirismo da Marinha, ferramenta é utilizada para o desenvolvimento da inteligência emocional de um líder Você sabe o que é uma pista de liderança? Ela é utilizada para aprimorar a inteligência emocional dos participantes, permitindo que conheçam suas...

Potencial da energia nuclear é destacado em reunião no Palácio Guanabara

Na última semana, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Castro, recebeu o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, no Palácio Guanabara. O encontro contou com a presença da AMAZUL, representada pelo...

Nexus está com inscrições para programa de aceleração e incubação de startups Batch#24

Se você é um empreendedor com uma ideia inovadora, esta é sua chance! O Nexus, hub de inovação do PIT, anuncia a abertura de inscrições para o Batch#24! Reconhecido como uma das cinco melhores incubadoras de negócios privados do mundo, segundo o World Benchmark Study...

MDIC fecha parceria com Amazon para impulsionar exportações de MPME brasileiras

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/ MDIC) e a Amazon Brasil firmaram nesta terça-feira (2/7) um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o objetivo de fortalecer a cultura exportadora entre os...

Ação inédita: aeronave SARP é lançada do “Atlântico” para mapear áreas atingidas no RS

Voo reuniu informações para reforçar o monitoramento da região Atracado no Porto de Rio Grande (RS), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” lançou de forma inédita, na última sexta-feira (28), um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP). A operação, que...

Centro de Avaliações do Exército encerra teste operacional de Míssil Anticarro

No dia 19 de junho, o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) concluiu a avaliação operacional do lote piloto do Míssil Anticarro MSS 1.2 AC, projeto do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a Marinha do Brasil. Os testes operacionais confirmaram a...

Embraer entrega segundo KC-390 Millennium para a Força Aérea Portuguesa

Aeronave é a segunda entregue na configuração OTAN A Embraer entregou hoje a segunda aeronave multimissão KC-390 para a Força Aérea Portuguesa (FAP). A plataforma conta com equipamentos que atendem ao padrão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) já...

O Brasil bateu dois recordes em relação ao setor de energia solar em setembro de 2022. Ultrapassou a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, juntando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria, e atingiu a marca histórica de 13 GW de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e, segundo análise da associação e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicam que a capacidade instalada poderá dobrar até o início de 2023.

De janeiro a setembro deste ano, a capacidade instalada juntando os dois segmentos (usinas e sistemas de geração própria) saltou de 13 GW para 19 GW, um aumento de 46,1%, com crescimento médio de 1 GW por mês nos últimos 120 dias. Assim, a energia solar representa atualmente 9,6% da matriz elétrica do país e se consolidou na terceira posição, atrás das fontes hidrelétricas e eólica.

Já em relação apenas ao sistema de geração própria, que são aqueles com painéis em telhados e fachadas, a potência operacional instalada foi de 8,4 GW para 13 GW no mesmo período, um crescimento de 54%. Para se ter uma ideia do tamanho, a usina hidrelétrica de Itaipu opera com 14 GW.

Segundo a Absolar, a energia solar trouxe ao Brasil mais R$ 99,7 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Entre as principais vantagens desta fonte, estão capacidade de produção a baixo custo e a redução na pressão sobre recursos hídricos.

De acordo com a CNI, a tendência é de crescimento também por causa do incentivo aos consumidores que instalarem sistema solar no telhado de residências e empresas até 2023, que pagarão mais barato na tarifa até 2045, como previsto na Lei 14.300/2022. Mais de 1,2 milhão de unidades no Brasil usam geração distribuída, sendo 80% em residências. No entanto, também há indústrias que aderiram a esse sistema, principalmente as de pequeno porte, e a expectativa é chegar a 1,5 milhão de consumidores até o ano que vem.

Energia solar terá maior participação na geração de energia

Uma das empresas que prevê crescimento neste setor é a Solstar, uma energitech que tem quase 10 mil projetos homologados, e projeta dobrar de tamanho este ano. A meta é alcançar o faturamento de R$ 200 milhões. A tendência, de acordo como CEO Matheus Bazan, é de que, até 2035, cerca de 40% dos lares brasileiros passem a ter esse sistema. “O Brasil pode chegar a ser o primeiro em produção de energia fotovoltaica, temos bons resultados de Norte a Sul do país, com sol em todo lugar”, destaca.

Para Bazan, “nada substitui você ter em casa a energia no seu telhado”. “Por mais que o sistema seja implantado por meio de algum financiamento, uma hora ele será quitado, e a unidade passará a ter autossuficiência energética”, ressalta.

O protagonismo do Brasil na produção de energia limpa será um dos temas levados pelo país à 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que ocorre em novembro, no Egito. Entre os temas a serem discutidos na COP está a busca por soluções em energia renovável e segurança energética.

O aumento no percentual de energias renováveis na matriz energética brasileira, além de compromisso do país, também é um dos pilares que sustentam a estratégia da indústria para a transição para uma economia de baixo carbono, juntamente com mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.

O Brasil já fez a transição energética, e hoje tem uma das matrizes mais limpas do mundo – cerca de 84% da matriz elétrica é constituída por fontes renováveis –, mas precisa continuar avançando na diversificação de fontes limpas para atingir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) estabelecidas no Acordo de Paris.

Entre os quase 200 países signatários do Acordo, o Brasil assumiu uma das metas mais ambiciosas de redução de suas emissões de GEE, entre os países em desenvolvimento. Tendo como base as emissões de 2005, o compromisso do país é de redução de 37% até 2025 e de 50% até 2030.

O gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, explica que a indústria brasileira busca impulsionar a estratégia de transição energética tanto por meio da expansão do uso de fontes renováveis como pela otimização dos processos produtivos.

“Muitas empresas têm investido em projetos de eficiência energética. Isso significa usar menos energia para obter o mesmo resultado e isso pode ser alcançado por meio de melhorias tecnológicas ou de mudanças na gestão energética das empresas”, destaca.

Uma iniciativa da CNI que tem contribuído para isso é o Programa Aliança 2.0, que destinará R$ 20 milhões, em quatro anos, para o desenvolvimento de projetos em 24 indústrias energointensivas – ou seja, que consomem grande quantidade de energia para poder funcionar de forma adequada. Na primeira etapa, o programa atendeu 12 plantas industriais, gerando uma economia anual de R$ 122 milhões e evitando o consumo de 175 GWh de energia, o suficiente para abastecer uma cidade de 60 mil habitantes durante um ano.

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